
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou o verbo nesta quarta-feira. E não foi pouco. Em decisão que está dando o que falar, ele afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não só manteve, como aumentou o ritmo de supostas condutas ilícitas.
Não é de hoje que a relação entre o magistrado e o parlamentar parece mais um cabo de guerra. Mas dessa vez, o tom foi mais duro. Moraes destacou que as ações do deputado teriam "ultrapassado os limites do aceitável" – e olha que a barra já não estava lá muito alta.
O que está em jogo?
Segundo documentos do processo (que corre em segredo de Justiça, diga-se), Eduardo estaria envolvido em uma série de manobras questionáveis. Desde pressão sobre instituições até – pasmem – supostas tentativas de interferir em investigações. Coisa séria, né?
O ministro foi taxativo: "Não se trata de opinião política, mas de atitudes que beiram o ilícito". E completou com um dado que chamou atenção: nos últimos meses, essas ações teriam se tornado mais frequentes e mais graves.
Repercussão imediata
Nas redes sociais, a poeira não demorou a subir. De um lado, apoiadores do governo federal chamaram a decisão de "arbitrária". Do outro, juristas ponderam que o STF estaria apenas "fazendo seu trabalho".
E no meio disso tudo, uma pergunta que não quer calar: até onde vai o limite entre atividade política e conduta ilícita? Difícil responder, mas uma coisa é certa – esse caso ainda vai render muita tinta (ou bytes, nos dias de hoje).
Enquanto isso, em Brasília, o clima está mais tenso do que torcedor no dérbi. E você, o que acha dessa novela política? Deixa nos comentários!