Tempo joga a favor de Messias na disputa pela vaga do STF
O ministro Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União, consolidou seu apoio junto à classe política brasileira e emerge como favorito para a indicação ao Supremo Tribunal Federal. A vaga foi aberta com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso.
Estratégia de Lula fortalece candidatura
Aliados do governo avaliam que a decisão do presidente Lula de adiar a discussão sobre a nomeação para depois da COP30, conferência climática que ocorrerá em 2025, mostrou-se uma jogada estratégica acertada. O adiamento permitiu que Messias fosse testado politicamente e demonstrasse sua capacidade de superar desafios.
Segundo avaliação de colaboradores próximos ao processo, o ministro enfrentou uma campanha de desconstrução alimentada por setores tanto da esquerda quanto da direita, mas conseguiu superar essas resistências. Um aliado destacou que "a calma do Messias foi algo que acabou, de certa forma, impressionando o presidente".
Pacificação de conflitos internos
Os apoiadores de Messias enfatizam que sua atuação à frente da AGU foi marcada pela capacidade de pacificar conflitos internos no governo. Essa habilidade política teria sido decisiva para consolidar sua posição como a melhor escolha para a vaga no Supremo.
O ministro também conquistou o apoio crucial do Senado, fator essencial para sua eventual confirmação no cargo. A base governista no Congresso demonstra alinhamento com sua indicação, segundo as avaliações dos aliados.
A expectativa é que, após a COP30, Lula formalize a indicação de Messias para o STF, fechando um capítulo importante na composição do Supremo Tribunal Federal.