
O clima na Alerj nesta terça-feira? Tensão pura. E não é pra menos. O presidente da casa, deputado Rodrigo Bacellar, resolveu fazer uma convocação de última hora – daquelas que deixam todo mundo de cabelo em pé.
Pouco antes de uma votação crucial, marcada para esta quarta, ele reuniu a tropa. A pauta? Os projetos considerados prioritários pelo governador Cláudio Castro. Bacellar, que também é do PL, partido do governador, não mediu esforços para alinhar os ponteiros.
E o que estava em jogo? Uma porção de matérias que, convenhamos, são farinha do mesmo saco da gestão estadual. A reunião, segundo quem entende do riscado, foi um movimento tático para evitar que os projetos emperrassem no plenário. Nada pior para um governador do que ver sua agenda morrer na praia, não é mesmo?
Os Detalhes que Pouca Gente Viu
O encontro rolou longe dos holofotes, num daquiros corredores que a gente só vê em filme de suspense político. Bacellar, com jeitinho mineiro – porque sim, ele é de Minas –, foi direto ao ponto. A missão era clara: destravar a votação dos projetos de Castro.
Não foi uma reunião qualquer. Teve um quê de conversa de bastidor, daquelas que decidem os rumos do estado sem alarde. O presidente da Alerj deixou claro que a articulação política é, muitas vezes, mais importante do que o discurso bonito no plenário.
E olha, faz todo o sentido. Num legislativo fragmentado como o nosso, sem uma articulação firme, qualquer proposta vira pó. Bacellar sabe disso como ninguém.
O Jogo Político por Trás dos Projetos
É aquela velha história: governo e legislativo precisam dançar conforme a música. E parece que o presidente da Alerj está afinadíssimo com o palácio Guanabara. A estratégia de reunir os deputados na véspera é antiga, mas eficaz. Quase um clássico.
Resta saber se a jogada deu certo. A votação desta quarta-feira é que vai dizer. Uma coisa é certa: o governador Cláudio Castro deve estar torcendo – e muito – para que sua agenda saia do papel. Afinal, ninguém quer ficar marcado como um gestor que não consegue fazer a máquina girar.
E os deputados? Bem, cada um com sua consciência e seu cálculo político. Como sempre.