
O governo de Israel enfrenta uma crise política sem precedentes após partidos ultraortodoxos ameaçarem abandonar a coalizão governamental. O motivo? Um projeto de lei que pretende acabar com a isenção do serviço militar obrigatório para estudantes de yeshivas (escolas religiosas judaicas).
O que está em jogo?
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está em uma encruzilhada:
- Os partidos ultraortodoxos, aliados tradicionais, exigem a manutenção do status quo
- A Suprema Corte determinou o fim das isenções até 24 de junho
- O Ministério da Defesa pressiona por igualdade no recrutamento
Consequências para o governo
Se os partidos religiosos cumprirem a ameaça, a coalizão governamental perderia sua maioria no Knesset (parlamento israelense), possivelmente levando a:
- Queda do governo
- Novas eleições
- Instabilidade política prolongada
Contexto histórico
Este conflito reflete uma tensão secular em Israel entre:
Sociedade secular: Defende igualdade no serviço militar
Sociedade religiosa: Argumenta que o estudo da Torá é vital para a segurança nacional
Especialistas alertam que esta crise pode redefinir o equilíbrio de poder na política israelense nos próximos anos.