Trump anuncia ataques na Venezuela 'em breve' e ameaça países ligados a drogas
Trump diz que ataques na Venezuela começarão em breve

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações alarmantes nesta terça-feira, 2 de dezembro de 2025, indicando uma escalada militar direta contra a Venezuela. Segundo informações da emissora CNN, o mandatário americano afirmou que ataques terrestres contra alvos dentro do território venezuelano terão início "em breve".

Ameaça direta a alvos venezuelanos

Durante uma reunião de gabinete, Trump foi enfático ao declarar a intenção de levar as operações para dentro da Venezuela. "Vamos começar a fazer esses ataques também em terra", disse o republicano, conforme reportado. Ele completou a afirmação com um tom de intimidação: "Sabemos onde eles moram. Sabemos onde os maus moram, e vamos começar isso muito em breve". As declarações não especificaram os alvos exatos, mas deixam clara a intenção de ações ofensivas dentro das fronteiras do país comandado por Nicolás Maduro.

Alerta ampliado a países ligados ao narcotráfico

Em paralelo à ameaça específica contra a Venezuela, Donald Trump emitiu um alerta genérico que pode ter implicações geopolíticas amplas. O presidente americano advertiu que qualquer país ligado à venda de drogas para os Estados Unidos poderá ser atacado. Esta declaração expande significativamente o escopo da chamada "guerra às drogas" e coloca diversas nações, especialmente na América Latina, em potencial rota de colisão com a política externa agressiva de Washington.

Contexto e possíveis consequências

As declarações de Trump ocorrem em um momento de tensão persistente entre os EUA e o governo de Nicolás Maduro. A Venezuela tem sido frequentemente acusada por autoridades americanas de ser um estado narcoterrorista, alegações veementemente negadas por Caracas. A ameaça de ataques terrestres representa uma evolução perigosa, saindo de sanções econômicas e retórica para a promessa de ação militar direta.

Especialistas em relações internacionais alertam que tal movimento poderia:

  • Desestabilizar ainda mais a região.
  • Provocar uma crise humanitária de maiores proporções.
  • Gerar reações imprevisíveis de aliados da Venezuela, como Rússia e China.
  • Estabelecer um precedente perigoso para intervenções unilaterais baseadas em acusações de narcotráfico.

A comunidade internacional aguarda com apreço os desdobramentos das declarações feitas em 2 de dezembro, que marcam um novo e perigoso capítulo na já conturbada relação entre Washington e Caracas.