O maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, chegou oficialmente às águas da América Latina nesta terça-feira (11), marcando o início de uma significativa operação militar norte-americana na região do Caribe.
Operação Antidrogas no Caribe
Segundo comunicado oficial da Marinha dos Estados Unidos, a embarcação de guerra participará de uma operação ordenada diretamente pelo presidente americano Donald Trump. A missão tem como justificativa oficial o combate ao narcotráfico na região caribenha, um problema que tem preocupado as autoridades norte-americanas.
O gigantesco navio de guerra havia sido fotografado ainda navegando pelo Oceano Pacífico no dia 5 de novembro de 2025, rumo ao seu destino final no mar do Caribe. A imagem, registrada pela fotógrafa Alyssa Joy da Marinha dos Estados Unidos, mostrava o imponente porta-aviões em trânsito para sua missão latino-americana.
Sigilo e Estratégia Militar
A localização exata do USS Gerald Ford não foi divulgada pelas autoridades militares, seguindo protocolos padrão de operações sensíveis. Desde que cruzou o estratégico Estreito de Gibraltar e adentrou as águas do Oceano Atlântico, o navio teve seu transponder desligado para manter sua posição em sigilo absoluto.
Esta prática é comum em operações militares de alto nível, onde a discrição e o elemento surpresa são considerados fatores táticos importantes para o sucesso das missões.
Pressão sobre a Venezuela
Analistas internacionais observam que, na prática, a presença militar norte-americana no Atlântico serve como mais uma forma de pressão contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. A proximidade do poderoso grupo de combate naval com as águas venezuelanas envia uma mensagem clara sobre o interesse dos Estados Unidos na região.
A chegada do USS Gerald R. Ford às águas caribenhas representa um significativo aumento da presença militar norte-americana na América Latina, combinando objetivos declarados de combate ao narcotráfico com implicações geopolíticas mais amplas na conturbada região.
