
Não é de hoje que Vladimir Putin coleciona olhares atravessados no cenário internacional. Mas desta vez, a rejeição veio com carimbo oficial — e de um grupo que entende tanto de inverno quanto de estratégia militar.
Os países nórdicos e bálticos, aqueles vizinhos que vivem sob a sombra da imensa Rússia, soltaram o verbo: o presidente russo não merece um pingo de confiança. E não foi um desabafo qualquer — foi uma declaração conjunta que ecoou pelos corredores da diplomacia mundial.
O Termômetro Geopolítico Está no Vermelho
Imagine a cena: Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Estônia, Letônia e Lituânia — todos na mesma página, com letras garrafais. "Putin quebrou todos os acordos possíveis", disseram, sem meias palavras. E olha que esses países não são exatamente fãs de dramalhões políticos.
Os motivos? Ah, a lista é longa como noite polar:
- Invasão da Ucrânia em 2022 (aquela que deveria ser "uma operação especial" de três dias)
- Jogos perigosos com energia na Europa
- Ameaças nucleares que parecem saídas de roteiro de filme B
E o pior — segundo um diplomata anônimo, "Putin fala em paz enquanto afia as facas nos bastidores". Duro, não?
O Efeito Dominó que Ninguém Quer Ver
Enquanto isso, no tabuleiro global:
- A OTAN ganha dois novos membros (Finlândia e Suécia) — graças, ironicamente, às próprias ações de Putin
- Os países bálticos aceleram fortificações na fronteira
- A Europa repensa toda sua estratégia energética
E o Brasil nisso tudo? Bem, nosso Itamaraty ainda tenta equilibrar-se na corda bamba — mas essa é outra história.
Uma coisa é certa: quando até a pacífica Islândia — sim, aquela dos vulcões e auroras boreais — assina embaixo nesse tom, o recado é cristalino. Resta saber se Moscou vai ouvir... ou preferir continuar seu solilóquio geopolítico.