
E aí, o clima entre Venezuela e Estados Unidos parece que pegou fogo de vez. Nicolás Maduro, num daqueles discursos que não deixam ninguém indiferente, acaba de convocar uma jornada de alistamento patriótico em todo o país. A coisa tá séria.
Não é brincadeira não. O presidente venezuelano falou pra nação toda, com aquela voz firme que conhecemos, anunciando o tal "alistamento especial bolivariano". A partir de segunda-feira, 26 de agosto, os venezuelanos são chamados para se apresentar nas unidades militares. Coisa de gente grande.
O estopim da crise
Mas qual foi a faísca que acendeu esse pavio? Maduro não economizou nas palavras: acusou os Estados Unidos de estarem por trás de um suposto plano de invasão. E não foi meiguice — ele mencionou "medidas extremas" sendo preparadas por Washington. Isso sim é jogar pesado.
O homem chegou a detalhar, veja só, que os yankees estariam considerando até mesmo um ataque aéreo contra instalações militares venezuelanas. Não contente, soltou que haveria planos para sabotagem elétrica e de comunicações. Parece roteiro de filme de espionagem, mas é a realidade por lá.
Repercussão internacional
E claro, o governo americano não ficou quieto. Um porta-voz do Departamento de Estado negou tudo, classificando as acusações como "infundadas". Disse ainda que os EUA tão focados em apoiar a democracia venezuelana através de "meios pacíficos". Só que Maduro não tá comprando essa versão, não.
O que me deixa pensando: será que é blefe ou a coisa tá feia mesmo? Porque alistamento militar em massa não é algo que se anuncia por qualquer coisinha. Tem cheiro de que a situação pode escalar, e muito.
Contexto histórico
Vale lembrar que não é a primeira vez que rola essa tensão toda. Venezuela e EUA têm uma relação… complicada, pra dizer o mínimo. Sanções econômicas, acusações de interferência, troca de farpas diplomáticas — já virou quase rotina.
Mas dessa vez parece diferente. Alistamento obrigatório? Isso soa como preparação para algo maior. Maduro falou em "defender a pátria com unhas e dentes", e quando um presidente solta uma dessas, é melhor a gente prestar atenção.
O mundo tá de olho. A comunidade internacional certamente vai acompanhar cada movimento dessa jornada de alistamento. Resta saber se isso vai esfriar os ânimos ou só jogar mais gasolina na fogueira.
Uma coisa é certa: o povo venezuelano que se prepare. Porque quando dois elefantes brigam, quem se machuca é o gramado…