
Na próxima segunda-feira, o mundo vai testemunhar mais um capítulo dessa relação que, francamente, tem sido das mais interessantes na política internacional contemporânea. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para Roma, e não é para qualquer compromisso - é para sentar-se com ninguém menos que o Papa Francisco.
E olha, não vai ser só um aperto de mãos rápido para as câmeras. A agenda está recheada de temas que preocupam a todos nós. A guerra na Ucrânia, essa tragédia que já se arrasta por tanto tempo, estará certamente na mesa. O meio ambiente, claro - afinal, ambos são vozes importantes nessa discussão. E a crise migratória, que continua desafiando a humanidade.
Um encontro com história
Lula e Francisco já se encontraram outras vezes, é verdade. Mas cada momento tem seu contexto, sua urgência. Desta vez, o presidente chega acompanhado de ministros importantes - Mauro Vieira das Relações Exteriores e Rui Costa da Casa Civil. Sinal de que as conversas vão além do protocolo.
O Vaticano confirmou tudo através do diretor da Sala de Imprensa, Matteo Bruni. Uma audiência privada, disse ele. O que significa que poderão conversar a portas fechadas, sem rodeios.
O que está em jogo?
Parece que o timing não poderia ser melhor. O mundo está numa daquelas encruzilhadas históricas - conflitos aqui, crises climáticas acolá. Dois líderes com tanto alcance global sentando para conversar... quem sabe não saia alguma luz no fim do túnel?
Lula, vamos combinar, sempre teve jeito para a diplomacia. E Francisco, bem, ninguém duvida da sua capacidade de mediar conflitos. Juntos, formam uma dupla no mínimo interessante.
A viagem começa no domingo, com chegada a Roma prevista para a manhã de segunda. Depois do Vaticano, o presidente ainda tem encontros marcados com o primeiro-ministro italiano Giorgia Meloni e o presidente Sergio Mattarella. Uma maratona diplomática, como se vê.
Resta torcer para que dessas conversas saiam não apenas boas intenções, mas ações concretas. O mundo, convenhamos, está precisando de ambas.