Parece que os ânimos voltaram a esquentar nas águas do Caribe — e como. Os Estados Unidos, não satisfeitos com a presença já conhecida do USNS Burlington na região, decidiram dar mais um passo. Um passo grande, diga-se.
Três navios de guerra adicionais — sim, três — foram deslocados para as proximidades da costa venezuelana. A informação, que chegou a mim por fontes bem posicionadas, foi confirmada pelo Comando Sul dos EUA. E não, não é um exercício rotineiro.
O que está por trás disso? Bom, quem acompanha o noticiário internacional já sabe: as relações entre Washington e Caracas estão longe de serem… amistosas. Desde que o governo Biden reimpôs sanções económicas à Venezuela no início deste ano, o clima só piorou. E movimentos militares assim raramente são coincidência.
Não me entenda mal — ninguém está falando em guerra iminente (pelo menos não ainda). Mas é inegável que esse tipo de ação serve como um recado. Um recado claro, direto e cheio de simbolismo. É a linguagem da geopolítica, sendo falada no seu sotaque mais forte.
O Comando Sul, é claro, emitiu um comunicado padrão. Dizem que a missão é de "vigilância e dissuasão", focada no combate a operações ilegais no mar. Mas vamos combinar: quando três navios de guerra aparecem no seu quintal, a mensagem vai além do combate ao contrabando, não vai?
Especialistas que acompanho já começaram a especular. Será uma resposta a algum movimento interno venezuelano? Uma tentativa de pressionar o governo de Maduro? Ou apenas uma demonstração de força para consumo interno norte-americano? A verdade, como sempre, provavelmente está num misto disso tudo.
Uma coisa é certa: o Caribe virou palco de mais um capítulo dessa relação conturbada. E o mundo, mais uma vez, fica de olho. Resta saber qual será o próximo movimento nesse tabuleiro de xadrez geopolítico.
