
E aí, o que esperava? Que a China fosse ficar de braços cruzados? Pois é, parece que Donald Trump subestimou mais uma vez a determinação chinesa. O anúncio de novas tarifas contra produtos chineses encontrou uma resposta à altura - e olha que não foi nada delicada.
O porta-voz do Ministério do Comércio da China, um tal de Gao Feng, deixou bem claro: "Se os Estados Unidos insistirem em ir pelo caminho errado, a China será forçada a tomar as contramedidas necessárias". Soa como ameaça? Talvez. Mas soa mais como um aviso sério de quem não está brincando.
O jogo perigoso que ninguém quer perder
Trump anunciou que vai impor tarifas de 10% sobre uns 300 bilhões de dólares em produtos chineses. Tipo, quase tudo que ainda não tinha sido taxado. A China, é claro, não ficou devendo. Eles prometem retaliar com "medidas correspondentes" - e cá entre nós, quando a China fala em medidas correspondentes, é melhor levar a sério.
O mais interessante é o timing dessa história. A China praticamente disse: "Olha, a gente estava negociando de boa fé, mas se você quer jogar sujo, a gente sabe jogar também". É aquela velha história - quando um não quer, dois não brigam. Só que agora os dois parecem dispostos a brigar.
O que está em jogo aqui?
- Economia global praticamente de joelhos
- Mercados internacionais em pânico
- Preços que podem disparar mundo afora
- E uma relação EUA-China que nunca esteve tão tensa
Não é exagero dizer que estamos diante de uma das crises comerciais mais sérias das últimas décadas. E o pior? Ninguém parece querer ceder.
A posição chinesa: firme como uma rocha
O que me impressiona é a tranquilidade com que os chineses estão lidando com isso. Eles basicamente disseram: "Não temos medo, não vamos fugir da luta". Parece até aqueles filmes de kung fu onde o mestre fica parado esperando o ataque.
Gao Feng foi categórico: a China tem "sólidos fundamentos econômicos" e uma "enorme resiliência". Em outras palavras: "Podem vir que estamos preparados". E sabe o que é mais preocupante? Eles provavelmente estão mesmo.
Agora, o que todo mundo se pergunta é: até onde essa briga pode ir? Porque quando as duas maiores economias do mundo começam a se estranhar, o mundo inteiro sente o baque. E olha, não está sendo nada agradável.
O que esperar dos próximos capítulos?
Bom, se depender da China, a resposta será "proporcional e necessária". Soa vago? Talvez. Mas na diplomacia chinesa, vago muitas vezes significa "vocês vão ver quando acontecer".
Enquanto isso, os mercados financeiros estão naquele sobe e desse que ninguém aguenta mais. Um dia sobem porque parece que vai ter acordo, no outro caem porque alguém soltou uma declaração mais agressiva. É um verdadeiro cabo de guerra - e nós, meros espectadores, torcendo para não sermos esmagados no meio.
Uma coisa é certa: a China não vai baixar a cabeça. E Trump, bem, Trump é Trump. Preparem-se para mais alguns capítulos dessa novela que, francamente, já está cansativa.