CEO da Cantor Fitzgerald, Howard Lutnick, Promete Ajudar a "Consertar o Brasil" em Reunião com Trump
CEO Lutnick quer "consertar o Brasil" com Trump

Numa daquelas conversas que podem mudar os rumos de um país, Howard Lutnick, o todo-poderoso CEO da Cantor Fitzgerald, sentou-se com Donald Trump para um papo que tinha o Brasil no centro das atenções. E olha, não foi só mais um encontro diplomático qualquer.

O que seria para ser uma reunião de trabalho comum no Mar-a-Lago, na ensolarada Flórida, transformou-se num momento histórico. Lutnick, um homem que conhece como poucos o significado de reconstruir — afinal, perdeu 658 funcionários nos ataques de 11 de Setembro — mostrou-se determinado a ajudar o Brasil a "virar o jogo".

Um Encontro que Pode Mudar Tudo

Fontes próximas ao assunto revelam que a conversa foi direta ao ponto. Lutnick não fez rodeios: ele acredita que o Brasil tem potencial para se tornar uma potência econômica, mas precisa de "ajuda para consertar algumas coisas". A expressão, dita com a convicção de quem já reconstruiu uma empresa do zero, ecoou pela sala.

O que pouca gente sabe é que existe uma história pessoal por trás desse interesse todo. O executivo tem laços emocionais com o Brasil — sua empresa mantém escritórios no país e ele mesmo já visitou São Paulo e Rio de Janeiro inúmeras vezes. "Ele conhece os problemas, mas também vê as oportunidades que muitos ignoram", comentou um assessor que preferiu não se identificar.

Não é Sobre Política, é Sobre Negócios

Aqui vai um detalhe importante: Lutnick deixou claro que sua abordagem é puramente empresarial. Ele não está interessado em ideologias ou posicionamentos políticos. O que move o CEO é a possibilidade de criar parcerias que beneficiem ambos os lados.

E olha só que interessante: durante a conversa, ele mencionou especificamente três áreas onde vê potencial imenso:

  • Infraestrutura — porque o Brasil precisa mesmo de estradas, portos e aeroportos melhores
  • Tecnologia — num mundo cada vez mais digital, o país não pode ficar para trás
  • Mercado financeiro — abrindo portas para investimentos internacionais

Não são promessas vazias. A Cantor Fitzgerald é uma das maiores corretoras de títulos do mundo, com influência que atravessa fronteiras. Quando um homem como Lutnick fala em investir, o mercado costuma ouvir.

Uma História de Superação

Talvez o que torna essa história ainda mais fascinante é o passado de Lutnick. No fatídico 11 de Setembro, ele estava levando seu filho para o primeiro dia de aula quando os aviões atingiram as Torres Gêmeas. Sua empresa ocupava vários andares exatamente nos pontos de impacto.

Ele sobreviveu por puro acaso do destino. Mas 658 de seus colegas e funcionários não tiveram a mesma sorte. Reerguer a empresa daquela tragédia foi um trabalho hercúleo — e essa experiência de reconstrução total é exatamente o que ele pretende trazer para a mesa quando fala em ajudar o Brasil.

"Quem já perdeu tudo e conseguiu reconstruir sabe exatamente onde colocar as mãos", refletiu um analista que acompanha a trajetória do executivo há anos.

E Agora?

O encontro aconteceu, as intenções foram declaradas, mas o que vem pela frente? Bem, ainda é cedo para cantar vitória. Investimentos dessa magnitude envolvem uma dança complexa de interesses, negociações e, claro, paciência.

Mas uma coisa é certa: quando um dos homens mais influentes do mercado financeiro mundial coloca o Brasil na sua agenda, vale a pena prestar atenção. Pode ser o início de uma nova fase — ou apenas mais um capítulo nas relações econômicas internacionais.

O tempo, como sempre, dirá. Mas é difícil não sentir um frio na barriga ao imaginar as possibilidades.