A atriz Regina Duarte, que já foi secretária especial da cultura no governo Jair Bolsonaro, reapareceu no cenário político nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, com uma declaração de apoio a Flávio Bolsonaro como possível candidato à presidência em 2026.
Retorno às manifestações políticas
Através de uma publicação em seu perfil no Instagram, a artista compartilhou uma reportagem que aponta o filho mais velho do ex-presidente como nome forte para a corrida presidencial. Na legenda, Regina Duarte classificou Flávio Bolsonaro como "a proposta mais inspiradora" para o Brasil que ela sonha.
O gesto marca uma reaproximação da atriz com a família Bolsonaro, já que ela havia declarado em entrevista à revista VEJA, em agosto, que estava se afastando de comentários políticos nas redes sociais. Na ocasião, ela explicou que apenas uma "força interior" a levava a se manifestar sobre certos assuntos.
Abordagem democrática nas redes
Em sua publicação recente, Regina Duarte demonstrou abertura ao diálogo com seus seguidores. Ela propôs debate e disse estar receptiva a opiniões contrárias, justificando essa postura em nome da "democracia que nos rege".
Este posicionamento contrasta com suas declarações anteriores, quando afirmou que "não tem nada a ver comigo passar a me expressar politicamente a essa altura da vida". Apesar disso, ela sempre manteve que, como cidadã, ama seu país e quer o melhor para o povo brasileiro.
Trajetória política recente
Regina Duarte teve uma passagem breve pela Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, atuando no cargo entre março e maio de 2020. Após deixar a secretaria, foi indicada por Jair Bolsonaro para assumir a direção da Cinemateca Brasileira, mas nunca exerceu a função.
Desde seu afastamento dos cargos públicos, a atriz tem se dedicado às artes plásticas e não descarta um retorno às novelas. Sua reaparição no debate político através do apoio a Flávio Bolsonaro surpreendeu seguidores e observadores políticos.
Vale ressaltar que Flávio Bolsonaro ainda aguarda uma definição sobre a possível reversão da inelegibilidade do pai, que poderia influenciar diretamente seus planos para as eleições de 2026.