
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados foi enfático ao afirmar que não há qualquer possibilidade de o deputado Motta pautar a revogação do decreto que regulamenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A declaração foi dada em entrevista coletiva nesta segunda-feira (26).
Segundo o parlamentar, a medida é essencial para a manutenção da política econômica do governo e não há espaço para retrocessos. "É zero a chance disso acontecer. O decreto é fundamental para o equilíbrio fiscal e não vamos abrir mão disso", destacou.
Contexto político
O IOF é um tributo federal que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguros. Recentemente, o governo editou um decreto para ajustar as alíquotas, medida que gerou debates acalorados no Congresso.
O deputado Motta, que integra a oposição, vinha articulando para colocar em votação a revogação do decreto. No entanto, a resistência do PT e de outros partidos da base aliada tornou a proposta inviável.
Impacto econômico
Especialistas afirmam que a manutenção do decreto é crucial para evitar instabilidade no mercado financeiro. "Qualquer mudança brusca nessa área poderia gerar desconfiança e afetar investimentos", explicou um economista ouvido pela reportagem.
O PT reforçou que seguirá defendendo a medida como parte de uma estratégia para garantir recursos necessários a programas sociais e infraestrutura.