
O clima em Brasília está mais tenso do que fila de banco em dia de pagamento. A oposição ao governo atual não poupou críticas às medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro — e olha que não foi pouco. Chamaram de tudo: desde "abuso de poder" até "teatro político".
Não é de hoje que a política brasileira parece novela das nove, mas dessa vez o capítulo promete. Segundo fontes próximas ao ex-presidente, as restrições — que incluem até apreensão de passaporte — seriam "desproporcionais" e "sem base legal sólida".
O que dizem os aliados
Os defensores de Bolsonaro saíram em disparada. "Isso aqui tá com cheiro de perseguição", disparou um deputado aliado, enquanto ajustava o microfone com força desnecessária. Outros foram mais longe: "Quando foi a última vez que viram medidas assim contra políticos do outro lado?", questionou um senador, levantando sobrancelhas na plateia.
Do outro lado do ringue, os apoiadores das medidas argumentam que tudo está dentro da normalidade democrática. "Ninguém está acima da lei", repetiu como mantra um ministro, enquanto conferia o celular discretamente.
Os números que preocupam
- 5 medidas cautelares impostas simultaneamente
- 3 juízes diferentes envolvidos nas decisões
- 47 dias desde o primeiro pedido até a decisão final
Especialistas em direito constitucional estão divididos — e como! Enquanto alguns falam em "excesso de zelo", outros defendem que "o STF está apenas fazendo seu trabalho". A verdade? Provavelmente está no meio, como sempre.
Nas redes sociais, a briga está mais acirrada que final de campeonato. De um lado, hashtags como #JustiçaSeletiva; do outro, #NinguémEstáAcimaDaLei. O brasileiro médio? Esse já está cansado de tanto drama e só quer saber quando a novela vai acabar.
Enquanto isso, nos corredores do Congresso, o burburinho não para. "Isso vai criar um precedente perigoso", murmura um deputado veterano, enquanto toma seu cafezinho amargo — tão amargo quanto o cenário político atual.