
Numa jogada que mistura pragmatismo e ousadia, o presidente Lula decidiu cortar pela raiz qualquer expectativa de discussão sobre tarifas com Donald Trump. Mas calma, não é o que você tá pensando — o plano é bem mais esperto.
"Nem pensar em falar de comércio", soltou o mandatário, com aquela cara de quem tá com um ás na manga. "Vou é convidar o homem pra COP30, aqui na Amazônia."
Diplomacia do contra-ataque
Enquanto o mundo esperava mais um capítulo da novela "Guerra de Tarifas", Lula simplesmente mudou o roteiro. Sacou que discutir números com Trump é como jogar xadrez com pombo — no final, o tabuleiro todo vai pro chão mesmo.
"Prefiro falar do que realmente importa", disparou, com aquele jeito mineiro de quem tá dando uma lição sem levantar a voz. E o que importa? A maior conferência climática do planeta acontecendo no coração da floresta.
Convite que é um recado
O detalhe é genial: o ex-presidente americano, que já chamou mudança climática de "invenção chinesa", sendo convidado pra ver com os próprios olhos o que tá em jogo. Quase como levar um crítico de gastronomia pra cozinha de um restaurante três estrelas.
"Se ele vier, ótimo. Se não vier, paciência", comentou Lula, com aquele ar de quem já viu de tudo nessa vida. Mas entre as linhas, a mensagem tá clara: o Brasil não vai ficar refém de discussões pequenas quando o planeta tá em jogo.
O timing perfeito
O pulo do gato? A COP30 acontece justo quando Trump pode estar de volta à corrida presidencial. Convenhamos, seria cena digna de reality show: o republicano no meio da Amazônia, cercado de ambientalistas.
"Não tô nem aí se ele acredita ou não em aquecimento global", confessou Lula, num raro momento de sinceridade. "Quero é que o mundo todo veja o que estamos fazendo aqui."
E assim, com um único movimento, o presidente transformou um potencial conflito comercial numa jogada de mestre diplomática. Resta saber se o rei do "You're fired" vai cair no convite.