Lula Ganha Fôlego Eleitoral: Pesquisa Revela Mudança de Cenário a Um Ano das Urnas
Lula ganha fôlego em nova pesquisa eleitoral

Pois é, meus amigos. O tabuleiro político brasileiro está dando sinais de que pode estar prestes a virar de cabeça para baixo. E olha que não estou exagerando não.

Um ano antes das eleições — sim, só um ano! — um levantamento recente da Paraná Pesquisas mostra que o ex-presidente Lula não apenas mantém sua dianteira, como parece estar ganhando um fôlego que muitos não esperavam. Enquanto isso, no outro lado do ringue, o atual mandatário Jair Bolsonaro enfrenta um desgaste que, francamente, está difícil de disfarçar.

Os números que estão fazendo o Planalto tremer

Vamos aos detalhes, porque números não mentem — ainda que às vezes doam. Nas simulações de primeiro turno, Lula aparece com 44% das intenções de voto. Do outro lado, Bolsonaro se mantém estagnado em 32%. A diferença? Doze pontos percentuais. Não é pouco, não.

Mas o que realmente chama atenção — e aqui é onde a coisa fica interessante — são os cenários de segundo turno. Quando a disputa fica restrita aos dois principais candidatos, Lula alcança 51% contra 35% de Bolsonaro. Quatorze pontos de diferença! Parece que o eleitorado está começando a definir suas preferências, e o resultado não é nada animador para o atual ocupante do Palácio do Planalto.

O desgaste silencioso do bolsonarismo

O que será que está acontecendo? Bem, analisando friamente — e com um pé atrás, porque pesquisa é fotografia, não filme — vários fatores parecem estar minando a base bolsonarista.

A inflação que não dá trégua no bolso do trabalhador, o desemprego que teima em não ceder, os constantes atritos com o Congresso... Tudo isso vai criando um caldo que, convenhamos, não é dos mais saborosos para quem busca a reeleição.

E tem mais: a rejeição a Bolsonaro permanece alarmantemente alta. 53% dos entrevistados afirmaram que não votariam no presidente de jeito nenhum. Quando o eleitor fala "nunca na vida", a coisa está feia.

E o Lula? Como ele está surfando essa onda?

Já o ex-presidente Lula — ah, o Lula! — parece estar se beneficiando desse cenário de descontentamento. Sua estratégia tem sido, digamos, menos agressiva e mais focada em se apresentar como uma alternativa de conciliação.

Ele anda pelo país conversando com governadores, prefeitos, empresários. Tem evitado polêmicas desnecessárias e se mostrado — pasmem! — mais moderado em seus discursos. Parece que aprendeu com os erros do passado? O tempo dirá.

Mas atenção: não vamos cantar vitória antes da hora. A eleição é só daqui a doze meses, e em política um ano é uma eternidade. Lula ainda carrega o peso das condenações — mesmo que anuladas — e precisa convencer aquela parcela do eleitorado que ainda olha para ele com desconfiança.

O eleitor que vale ouro: os indecisos

Ah, os indecisos! Essa turma que ainda não se decidiu representa nada menos que 17% do eleitorado. São eles que vão decidir essa eleição, pode anotar aí.

E olha que interessante: quando se oferecem outros nomes além de Lula e Bolsonaro, a disputa fica mais apertada. Sérgio Moro aparece com 7%, Ciro Gomes com 5%, João Doria com 2%. Não são números que assustem os dois grandes candidatos, mas mostram que há espaço para surpresas.

O que me faz pensar: será que o brasileiro está mesmo disposto a repetir o duelo polarizado de 2018? Ou ainda há esperança para um terceiro caminho?

O que esperar dos próximos meses?

Bom, se tem uma coisa que aprendi acompanhando política todos esses anos é que previsão eleitoral é como previsão do tempo: pode mudar completamente de um dia para o outro.

Os próximos meses serão cruciais. A economia vai melhorar? A inflação vai ceder? Novos escândalos podem emergir? Tudo isso vai influenciar — e muito! — no humor do eleitor.

Uma coisa é certa: o jogo está longe de estar decidido. Lula pode estar na frente, mas a corrida é longa e cheia de obstáculos. Bolsonaro ainda tem o poder da máquina pública e uma base fiel que não se rende facilmente.

Vai ser uma eleição dos diabos, pode preparar o coração. E o popcorn, porque o espetáculo está só começando.