A UNICAMP está preparando algo extraordinário para a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que acontecerá em 2025. A universidade liderará um pavilhão inédito dedicado exclusivamente a fechar a lacuna entre a produção acadêmica e a formulação de políticas públicas ambientais.
Um espaço para transformar conhecimento em ação
O projeto, batizado de "Pavilhão do Conhecimento para Políticas Públicas", nasce da necessidade urgente de que as evidências científicas saiam dos laboratórios e cheguem aos centros de decisão. Não basta produzir ciência de qualidade - é preciso que ela seja aplicada.
Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UNICAMP, é fundamental criar pontes entre pesquisadores e formuladores de políticas. O pavilhão será um espaço dinâmico onde:
- Pesquisadores apresentarão soluções baseadas em evidências científicas
- Gestores públicos encontrarão ferramentas para implementar políticas eficazes
- Serão realizados debates e workshops com especialistas internacionais
- Haverá demonstrações interativas de tecnologias sustentáveis
O papel estratégico da UNICAMP
A escolha da UNICAMP para liderar esta iniciativa não é por acaso. A universidade possui centros de excelência em áreas críticas para o enfrentamento das mudanças climáticas, incluindo:
- Energias renováveis e transição energética
- Agricultura sustentável e segurança alimentar
- Biodiversidade e conservação ambiental
- Economia circular e desenvolvimento sustentável
Impacto além da conferência
O legado do pavilhão vai muito além dos dias da COP30. A estrutura está sendo planejada para se tornar uma plataforma permanente de diálogo entre ciência e política, continuando a funcionar como hub de inovação mesmo após o término do evento.
Esta é uma oportunidade histórica para o Brasil demonstrar liderança na agenda climática global, mostrando como a ciência nacional pode contribuir concretamente para solucionar os maiores desafios ambientais do nosso tempo.
O pavilhão da UNICAMP na COP30 promete ser um dos espaços mais inovadores e impactantes da conferência, colocando a pesquisa brasileira no centro das discussões que definirão o futuro do planeta.