O presidente russo, Vladimir Putin, deu um passo significativo na política militar do país ao sancionar uma lei que autoriza estrangeiros a se alistarem no Exército Russo. A medida, publicada nesta segunda-feira (7), amplia as possibilidades de recrutamento em meio ao conflito com a Ucrânia.
O que muda com a nova lei?
A legislação anterior permitia apenas que cidadãos russos ou residentes permanentes servissem nas Forças Armadas. Agora, estrangeiros com contratos temporários ou permanentes na Rússia também poderão se alistar, desde que atendam aos requisitos:
- Ter entre 18 e 30 anos
- Não possuir cidadania dupla
- Apresentar documentos comprovando residência legal
- Passar por avaliação médica e psicológica
Possíveis motivações
Analistas sugerem três razões principais para a medida:
- Compensar perdas militares: A Rússia enfrenta baixas significativas na guerra contra a Ucrânia
- Atrair especialistas: Busca por profissionais com habilidades específicas
- Influência geopolítica: Possibilidade de recrutar em países aliados
Reações internacionais
A comunidade internacional observa com atenção a nova legislação. Especialistas alertam que a medida pode:
- Intensificar tensões com a OTAN
- Facilitar o envolvimento de mercenários
- Criar novos desafios diplomáticos
O governo ucraniano ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão russa, mas fontes próximas ao Ministério da Defesa do país classificaram a medida como "preocupante".
