
Em meio a um conflito quase invisível para o mundo, campos de refugiados na África se transformaram em cenários de desespero. Testemunhas que estiveram no local descrevem uma realidade assustadora, onde a guerra deixou como legado fome, doenças e incêndios devastadores.
O inferno diário nos campos
Os relatos são unânimes em descrever condições subumanas. "É como viver no meio do inferno", conta uma voluntária que preferiu não se identificar. A falta de alimentos é crítica, com famílias inteiras sobrevivendo com uma única refeição por dia.
Doenças se alastram sem controle
Malária, cólera e desnutrição se tornaram companheiros constantes dos refugiados. Sem acesso a medicamentos básicos ou atendimento médico adequado, muitas crianças morrem antes mesmo de completar cinco anos.
Incêndios agravam a tragédia
Os campos, construídos precariamente, são frequentemente devastados por incêndios. Sem infraestrutura para combatê-los, as chamas consomem barracas e os poucos pertences dos refugiados em questão de minutos.
O silêncio internacional
O que mais choca os observadores é o quase completo abandono por parte da comunidade internacional. Enquanto outros conflitos recebem atenção global, esta guerra africana continua esquecida, com ajuda humanitária insuficiente para atender às necessidades básicas.
A situação nos campos de refugiados é um retrato cruel de como alguns conflitos são ignorados pelo mundo, deixando milhares de pessoas à própria sorte em meio à violência e à miséria extrema.