UnB reduz preços do RU a partir de 2026; café sai por R$ 1,50 para bolsistas
UnB anuncia redução de preços no restaurante universitário

A Universidade de Brasília (UnB) aprovou uma redução significativa nos valores cobrados pelas refeições no restaurante universitário (RU). A medida, aprovada pelo conselho da instituição, tem data marcada para entrar em vigor: 1º de janeiro de 2026.

Novos valores para estudantes

A partir da nova gestão, os cerca de 8,5 mil alunos beneficiários do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e outros bolsistas terão um alívio ainda maior no orçamento. Para esse grupo, o café da manhã custará R$ 1,50, enquanto o almoço e o jantar sairão por R$ 2,50 cada.

Os demais estudantes, que não são bolsistas, também serão beneficiados pela redução. Eles passarão a pagar R$ 2 pelo café da manhã e R$ 4,50 pelo almoço ou jantar.

Comparação com os preços atuais

A queda nos valores representa uma economia concreta. Atualmente, as refeições custam R$ 2,85 (café) e R$ 6,10 (almoço/jantar) para os estudantes em geral. Portanto, a redução chega a quase 50% no valor do almoço para os bolsistas do Pnaes.

É importante destacar que a política de gratuidade para os alunos em maior vulnerabilidade segue intacta. Cerca de 11 mil estudantes que comprovam essa situação continuarão tendo acesso gratuito às três refeições diárias no RU.

Mudança no modelo de gestão viabiliza redução

De acordo com a administração da UnB, a possibilidade de baixar os preços surgiu após uma reestruturação no modelo de gestão do restaurante universitário. A principal mudança foi o aumento do subsídio financeiro direcionado ao RU.

A universidade anunciou a ampliação do subsídio em aproximadamente R$ 2 milhões. Esse montante adicional foi obtido por meio da realocação de recursos internos e de um aporte extra de verba.

Essa injeção de recursos garante a sustentabilidade da operação do restaurante, permitindo repassar o benefício direto aos estudantes na forma de preços mais acessíveis, sem comprometer a qualidade do serviço.

A decisão é vista como uma vitória para a comunidade acadêmica, especialmente em um contexto de pressão sobre o custo de vida. A implementação a partir de 2026 dá um prazo para os ajustes administrativos necessários e permite que os estudantes se programem financeiramente para o novo ano letivo.