MP investiga polêmica na UFPE: turma de Medicina exclusiva para sem-terra e quilombolas gera debate sobre cotas
MP investiga turma de Medicina exclusiva na UFPE

E aí, você já imaginou aquele burburinho que dá quando uma universidade resolve inovar nas políticas de acesso? Pois é, a UFPE tá no centro de uma tempestade que mistura educação, direitos sociais e — claro — muita polêmica.

O Ministério Público de Pernambuco resolveu botar a lupa num edital da federal que, pasmem, criava uma turma de Medicina só para estudantes de comunidades quilombolas e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A coisa tá séria, mas também tá dando o que falar.

O que exatamente tá rolando?

Parece que a universidade lançou um edital para o curso de Medicina no campus de Vitória de Santo Antão — isso mesmo, interior de Pernambuco — que previa 35 vagas. Desse total, 20 seriam destinadas especificamente a quilombolas e sem-terra. O resto? Bem, essas seguiam o sistema de cotas tradicional que a gente já conhece.

Mas calma lá que a história tem mais detalhes. A seleção não seria pelo Sisu, não. Teria uma prova própria e até análise de currículo. Uma verdadeira novidade no cenário educacional brasileiro.

E o MP não gostou nem um pouco

O promotor Thiago Guedes Pereira de Oliveira — ufa, que nome! — tá liderando as investigações. Ele quer saber se a universidade não teria extrapolado seus limites ao criar um critério tão específico. A questão principal é: será que a UFPE pode mesmo fazer isso ou tá indo além do que a lei permite?

O MP já enviou um ofício pra universidade pedindo explicações detalhadas. Querem saber de tudo: desde a fundamentação legal até os estudos técnicos que embasaram a decisão. E tem um prazo: 10 dias. A pressão tá colocada.

E a universidade, o que diz?

Até o momento, a UFPE não se manifestou publicamente sobre a investigação. Mas imagino que os corredores da reitoria devem estar um verdadeiro formigueiro. Criar políticas de inclusão nunca foi fácil, mas essa parece que pegou todo mundo de surpresa.

O que me deixa pensando: será que a gente tá diante de um avanço nas políticas afirmativas ou de um excesso que pode criar mais divisão? Difícil dizer, né?

E os estudantes?

Bom, nas redes sociais a discussão tá fervendo. De um lado, quem defende que é preciso criar mecanismos mais efetivos para incluir grupos historicamente excluídos. Do outro, quem questiona se essa não seria uma forma de segregar ainda mais.

Particularmente, acho que o debate é importante — mas precisa ser feito com calma e respeito. Educação superior no Brasil sempre foi um campo de disputas, e essa não é diferente.

Enquanto isso, o MP segue investigando e a UFPE se prepara para responder. Uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga. E você, o que acha dessa polêmica toda?