Poucas notícias acadêmicas conseguem arrancar sorrisos tão genuínos como essa: o curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) acaba de receber a nota máxima do Ministério da Educação (MEC). E olha, não foi por acaso — essa avaliação é o resultado de anos de trabalho duro, investimentos e, claro, muita dedicação de professores e alunos.
Um reconhecimento que fala por si
Quando o MEC concede a nota 5 (a mais alta possível), é porque a instituição passou no teste com louvor. E a UFPB não apenas passou como deixou os avaliadores impressionados. "É como tirar 10 em todas as provas da vida", brincou um professor do curso, que preferiu não se identificar.
Dentre os critérios avaliados, destacam-se:
- Corpo docente qualificado (com mestres e doutores que, diga-se de passagem, são referência em suas áreas)
- Infraestrutura de ponta — desde laboratórios até hospitais universitários
- Projeto pedagógico inovador, que vai muito além da "decoreba" tradicional
O que isso significa na prática?
Para os estudantes, é a certeza de uma formação que compete de igual para igual com as melhores do país. Já para a Paraíba, representa um atestado de excelência em educação pública — algo raro num cenário onde os cortes orçamentários são frequentes.
"A gente sempre soube que nosso curso era bom, mas agora temos o selo de qualidade que comprova isso", comemorou uma aluna do 6º período, enquanto organizava seus materiais no campus. E ela tem razão: com essa nota, os diplomas da UFPB ganham ainda mais peso no mercado de trabalho.
Não foi fácil chegar até aqui
Quem acompanha o dia a dia da universidade sabe — essa conquista veio acompanhada de muito suor. Professores que dão plantão nas enfermarias de manhã e correm para as salas de aula à tarde. Alunos que viram noites estudando (e não, não é exagero). E uma estrutura que, apesar das dificuldades financeiras, se mantém atualizada.
"Tem gente que acha que faculdade pública é sinônimo de qualidade inferior. Essa avaliação do MEC mostra exatamente o contrário", destacou o reitor em entrevista rápida, entre uma reunião e outra. Ele tem planos ambiciosos: "Agora queremos ir além — tornar o curso referência internacional".
Enquanto isso, os vestibulandos de plantão já estão de olho: a concorrência para Medicina na UFPB, que já era alta, promete bater recordes no próximo processo seletivo. Quem se habilita?
