
Parece que a educação americana está enfrentando uma tempestade perfeita — e o ex-presidente Donald Trump está no olho do furacão. Um relatório recente do prestigiado Instituto de Pesquisa da Paz de Oslo, aquela mesma instituição que assessora o Comitê do Nobel, trouxe à tona uma realidade que muitos já desconfiavam, mas que agora está documentada com todas as letras.
E olha, a situação é bem mais grave do que se imaginava. As políticas implementadas durante o governo Trump — e que continuam reverberando — estão causando estragos que podem levar décadas para serem reparados. Não é exagero, é o que os especialistas estão afirmando com base em dados concretos.
O que exatamente está acontecendo?
O Instituto norueguês, que tem um peso considerável nessas discussões globais, analisou minuciosamente os cortes orçamentários e mudanças estruturais promovidas pela administração Trump. Os resultados? Francamente, assustadores. Estamos falando de reduções drásticas em programas essenciais, desmonte de iniciativas de inclusão e um enfraquecimento generalizado do sistema público de ensino.
Mas vamos aos detalhes, porque é aí que a coisa fica realmente preocupante:
- Cortes bilionários em programas de apoio a estudantes carentes — aqueles que mais precisavam de uma mão
- Desmantelamento de políticas de acolhimento a imigrantes nas escolas
- Redução drástica no financiamento para pesquisas científicas nas universidades
- Enfraquecimento das proteções a grupos vulneráveis dentro do ambiente escolar
E o pior — se é que pode piorar — é que esses efeitos não são passageiros. Estamos colhendo os frutos amargos dessa colheita agora, mas as próximas gerações é que vão sentir o peso real dessas decisões.
Uma questão de futuro
O que me preocupa, particularmente, é o silêncio em torno desse tema. Enquanto discutimos tantas outras coisas, o alicerce do futuro — a educação — está sendo minado diante dos nossos olhos. E não é só problema dos americanos, não. Num mundo globalizado, o que acontece nos EUA acaba respingando em todos nós.
O relatório do Instituto é claro: as medidas tomadas não apenas prejudicam o presente, mas comprometem seriamente a capacidade de inovação e desenvolvimento dos Estados Unidos nas próximas décadas. É como se estivessem queimando a própria casa para se aquecer — um calor momentâneo com consequências catastróficas.
E sabe o que é mais irônico? A própria instituição que emite esse alerta já foi duramente criticada por Trump em 2020, quando ele não levou o Nobel da Paz. Coincidência? Talvez não.
E agora, o que esperar?
Com as eleições americanas se aproximando, esse relatório chega como um alerta vermelho. As escolhas que serão feitas nas urnas podem definir não apenas o rumo político dos EUA, mas o futuro educacional de milhões de jovens.
Os especialistas noruegueses não medem palavras: "As consequências são devastadoras e duradouras". E quando uma instituição desse calibre fala assim, é bom a gente prestar atenção.
O que está em jogo vai muito além de ideologias políticas — é o direito básico à educação de qualidade que está sendo solapado. E no fim das contas, quem paga o pato são sempre os mesmos: os que dependem do sistema público para ter uma chance na vida.
Pensando bem, talvez devêssemos estar todos prestando mais atenção nisso. Porque educação, no fim do dia, é o que constrói — ou destrói — nações inteiras.