
Pois é, galera! O Conselho Curador do FGTS acabou de colocar um freio nos valores que podem ser parcelados no crédito consignado do Saque-Aniversário. E olha que a mudança é significativa — vai afetar diretamente o bolso de milhões de trabalhadores pelo país afora.
A decisão, tomada nesta segunda-feira, basicamente estabelece que as operações de crédito não poderão ter mais do que 10 parcelas. Dez! Parece pouco, mas a ideia é justamente evitar que as pessoas se endividem demais ao longo do tempo.
Qual o limite máximo do crédito?
Aqui vem o pulo do gato: além do número de parcelas, também foi definido um teto para o valor total que pode ser emprestado. E não é qualquer coisa — o crédito não poderá ultrapassar 50% do saldo total que o trabalhador tem na sua conta do FGTS na hora da solicitação.
Meio a meio, literalmente. Metade fica, metade pode ser usada no crédito. A medida, na minha opinião, é bastante sensata — protege o trabalhador de comprometer praticamente todo seu fundo de garantia de uma vez só.
Por que mudar agora?
Bom, o Conselho não deu muitos detalhes sobre o timing da decisão, mas dá para imaginar os motivos. Com a economia ainda se recuperando e muitos brasileiros enfrentando dificuldades, controlar o endividamento virou quase uma questão de saúde pública.
E pensar que até então não havia um regramento específico sobre isso... As operadoras de crédito praticamente faziam o que queriam. Agora tem regra clara, e isso é bom para todo mundo.
Ah, e detalhe importante: essas novas normas já valem para todos os contratos firmados a partir de agora. Quem já tem crédito em andamento não será afetado — pelo menos por enquanto.
Na prática, o que muda?
- No máximo 10 parcelas para quitar o crédito
- Valor total não pode passar de 50% do saldo do FGTS
- Regras valem para novos contratos
- Objetivo é evitar superendividamento
No fim das contas, acho que é uma daquelas medidas que a gente só vai perceber a importância daqui a uns anos. Proteger o trabalhador de si mesmo, às vezes, é necessário — ainda mais quando se trata de um dinheiro que é, literalmente, uma garantia para o futuro.
E você, o que acha? Medida protetora ou interferência desnecessária? De qualquer forma, o importante é ficar atento: na hora de usar o Saque-Aniversário, as regras agora são outras.