Governo em Corrida Contra o Relógio: Busca Alternativa ao IOF Após Tombamento na Comissão
Governo corre contra o tempo com MP alternativa ao IOF

Parece que o relógio está correndo mais rápido que o planejado para o governo federal. A situação ficou realmente complicada depois que a votação da Medida Provisória que cortaria o IOF foi simplesmente engavetada na Comissão Mista do Congresso. E olha, o prazo não espera - vence na próxima terça-feira, dia 30.

O que aconteceu? Bom, a coisa toda descarrilou quando o relator, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), resolveu adiar a análise. E não foi por falta de aviso - o governo já tinha sido alertado que a base aliada estava com um pé atrás. Mas parece que ninguém levou a sério até a hora H.

O Desespero nos Corredores do Poder

Agora é aquela correria danada. Fernando Haddad e sua equipe estão literalmente queimando os neurônios para encontrar uma saída. As opções? Limitadas, pra dizer o mínimo. E o pior: qualquer alternativa vai exigir manobras legislativas que vão consumir um tempo precioso.

O que me deixa pensando: como é que um governo com tanta experiência política deixa uma coisa dessas acontecer? Será que subestimaram a complexidade do Congresso ou acharam que iam conseguir empurrar com a barriga?

As Possíveis Saídas - Todas Complicadas

Entre os cenários possíveis, tem gente falando em:

  • Editar uma nova MP - mas aí recomeça todo o processo do zero
  • Tentar um projeto de lei comum - que pode levar meses, quem sabe anos
  • Articular uma votação de última hora - quase missão impossível

O fato é que o governo se meteu numa enrascada das grandes. E o mercado financeiro? Tá de olho, é claro. Qualquer sinal de instabilidade política mexe com os ânimos dos investidores.

Não é segredo pra ninguém que a equipe econômica anda com a corda no pescoço. Cada derrota no Congresso enfraquece ainda mais a credibilidade do ministério. E convenhamos: Haddad não precisa de mais problemas - já tem uma penca deles pra resolver.

O Que Esperar dos Próximos Capítulos

Os próximos dias serão decisivos. Vai dar tempo de articular uma solução? Ou vamos ver mais um capítulo dessa novela que parece não ter fim?

Uma coisa é certa: o Planalto não pode se dar ao luxo de mais uma derrota. A imagem do governo já está bastante desgastada, e cada tropeço no Legislativo só piora a situação.

Enquanto isso, os técnicos do Tesouro devem estar tendo pesadelos com os números. Sem a redução do IOF, o impacto nas contas públicas pode ser significativo. E ninguém quer assumir essa responsabilidade.

O que me preocupa é o efeito dominó. Uma crise dessas pode abrir portas para outras derrotas. Os opositores já estão esfregando as mãos - e com razão, diga-se de passagem.

Bom, resta esperar para ver qual será o próximo movimento do governo. Mas uma lição já ficou clara: subestimar o Congresso é um erro que pode sair caro. Muito caro.