
Quem está de olho em oportunidades imobiliárias em Santa Catarina pode se interessar por essa. Um terreno gigantesco — sim, estamos falando de quase meio milhão de metros quadrados — vai a leilão em Joinville. E o lance inicial? R$ 3,9 milhões. Parece muito? Talvez, mas espere até ver onde fica.
Localizado no bairro Vila Nova, esse colosso de terra integra o Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico. Traduzindo: não é qualquer pedaço de chão. A região já é conhecida por abrigar empresas de tecnologia e inovação — o que, convenhamos, aumenta e muito o seu valor estratégico.
Por que está sendo leiloado?
Aqui a história fica interessante. O dono original, uma empresa de construção civil, entrou na Justiça Trabalhista por dívidas com funcionários. Resultado? Perdeu o terreno para pagar as contas. Agora, a 3ª Vara do Trabalho de Joinville organiza o leilão, marcado para 20 de setembro.
Detalhe curioso: o valor mínimo estabelecido é quase 10 vezes menor que a avaliação de mercado. Alguém aí viu um negócio da China? Pois é, mas calma lá — leilões judiciais sempre vêm com suas particularidades.
O que você precisa saber:
- Tamanho: 499.986 m² (sim, faltaram 14 m² para o meio milhão redondo)
- Localização: Rua Hermann August Lepper, nº 900 — Vila Nova
- Valor inicial: R$ 3.928.536,72 (nada mal para um terreno desse tamanho, não?)
- Data do leilão: 20/09/2024, às 10h
- Como participar: Presencialmente no Fórum Trabalhista ou pelo site do Tribunal Regional do Trabalho
Para quem está pensando em dar um lance, atenção: o edital completo está disponível no Diário da Justiça Eletrônico. E sim, é aquela papelada toda — condições de pagamento, documentação necessária, aquelas coisinhas que a gente sempre deixa pra última hora.
Joinville, aliás, não para de crescer. Com economia forte e qualidade de vida reconhecida, a cidade atrai cada vez mais investimentos. Esse terreno, estrategicamente localizado, pode ser a peça que faltava no tabuleiro para algum visionário.
E aí, alguém se anima? Ou vai deixar passar essa como aquele apartamento barato que todo mundo achou que era golpe — e depois viu valorizar 300%?