
A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou um pastor por homotransfobia após um ataque verbal contra a deputada federal Erika Hilton. O caso, que ocorreu em Brasília, ganhou grande repercussão nas redes sociais e na mídia nacional.
O que aconteceu?
De acordo com as investigações, o religioso teria proferido ofensas e ameaças contra a parlamentar, que é uma das principais vozes da comunidade LGBTQIAP+ no Congresso. As declarações foram feitas em um local público e testemunhadas por várias pessoas.
Investigação detalhada
A delegada responsável pelo caso destacou que as provas coletadas foram suficientes para caracterizar o crime de homotransfobia, previsto na Lei nº 7.716/89 (Lei do Racismo), que foi ampliada pelo STF para incluir discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
"Temos testemunhas, gravações e provas materiais que comprovam a prática delituosa", afirmou a autoridade policial.
Repercussão política
Erika Hilton, que já sofreu diversos ataques semelhantes, se pronunciou sobre o caso:
"Isso mostra que nossa luta por respeito e igualdade ainda é necessária. Não vamos nos calar diante do ódio", declarou a deputada.
Próximos passos
Com o indiciamento concluído, o caso segue agora para o Ministério Público do DF, que decidirá se oferece denúncia contra o pastor. Se condenado, ele pode pegar de 1 a 3 anos de prisão, além de multa.