Empresária do PR admite áudios polêmicos sobre contratação de LGBTQIA+, mas joga a culpa em clientes
Empresária do PR investigada por áudios discriminatórios

Eis que a bomba estoura no Norte Pioneiro do Paraná: uma empresária local tá no olho do furacão depois que uns áudios mais que constrangedores vazaram. Nas gravações — que tão dando o que falar desde ontem —, a mulher solta pérolas como "aqui não contratamos esse tipo de gente" e outras joias da intolerância.

Pois é. Quando a ficha caiu e o caso virou notícia, ela não negou. Mas veja só a cartada: "As mensagens são minhas, mas a exigência era dos clientes", disse, tentando se livrar como quem joga batata quente no colo dos outros.

O pulo do gato (ou melhor, da onça)

O detalhe? A tal "exigência" nunca apareceu por escrito. Conveniente, não? Enquanto isso, os prints dos áudios tão rodando o WhatsApp da região feito rastilho de pólvora. E olha que o trecho mais pesado dizia, com todas as letras: "Prefiro fechar as portas do que ter que lidar com essas situações".

Advogados trabalhistas que acompanham o caso já tão de orelha em pé. "Isso configura discriminação flagrante", dispara um deles, lembrando que a CLT não brinca em serviço quando o assunto é preconceito. Multa? Pode ser pesada. Indenização? Capaz de deixar um rombo nas contas da empresa.

Nas redes, o caldo entornou

Twitter virou campo de batalha. De um lado, gente defendendo "liberdade do empresário". Do outro — e em maior número —, uma enxurrada de memes e críticas. "Cadê os clientes fantasmas agora?", provocou um influencer com 200 mil seguidores. O post já bateu meio milhão de visualizações.

O Ministério Público do Trabalho já começou a mexer os pauzinhos. Oficialmente, abriram investigação pra apurar se houve mesmo essa tal "pressão dos clientes" ou se foi invenção pra tampar o sol com a peneira. A empresa? Continua funcionando, mas com a reputação mais manchada que calçada de bar.

E você, o que acha? Será que o "disse-me-disse" cola nesse caso? Ou a justiça vai botar o dedo na ferida? Uma coisa é certa: o assunto não vai morrer tão cedo — principalmente nas redes, onde cada novo compartilhamento joga mais lenha nessa fogueira.