
Imagine acordar numa sexta-feira ensolarada em Feira de Santana com a chance de resolver aquele problema jurídico que tá te tirando o sono — e de graça! Foi exatamente isso que rolou essa semana, quando a Defensoria Pública da União (DPU) botou o pé na estrada e montou um mutirão pra atender a galera.
Das 8h às 17h, o ginásio do bairro Kalilândia virou um verdadeiro hub de justiça social. Advogados, defensores e estagiários trabalharam sem parar, atendendo casos de família, previdência, até questões trabalhistas que muita gente nem sabia por onde começar.
Fila? Tinha. Mas valia cada minuto
Quem chegou cedo garantiu vaga — e olha que não foi pouco não. Mais de 200 pessoas apareceram, algumas até de cidades vizinhas. "Vim de Santo Estêvão porque lá não tem esse apoio", contou Maria do Carmo, 58 anos, enquanto ajustava os óculos pra ler uma papelada.
Os defensores públicos, aqueles heróis de gravata e caneta na mão, fizeram de tudo: desde orientações básicas até ajuizamento de ações. Teve caso de aposentadoria negada indevidamente, reconhecimento de paternidade (aquele nó que algumas famílias carregam por décadas) e até disputa por benefícios sociais.
Não foi só papelada
O clima? De solidariedade pura. Enquanto esperavam, os atendidos podiam tomar um café fresquinho e até receber orientações sobre outros serviços públicos — porque sabe como é, né? Às vezes a gente precisa de uma ajudinha pra navegar nesse emaranhado de direitos.
"A Defensoria existe pra isso: pra chegar onde o Estado normalmente não chega", explicou um dos coordenadores, esbaforido entre um atendimento e outro. E pelo jeito cumpriu a missão: várias pessoas saíram de lá com problemas que pareciam sem solução finalmente encaminhados.
Pra quem perdeu essa edição, fica a dica: a DPU promete voltar com mais mutirões pelo interior baiano. Fiquem de olho nas redes sociais — porque quando o assunto é justiça, todo mundo merece ter vez e voz.