
Parece que 2025 vai ficar marcado nos registros migratórios do Brasil — e não é por bons motivos. Os números que chegaram agora em outubro são daqueles que dão frio na espinha: o governo federal confirmou que estamos vivendo o maior volume de deportações da nossa história.
E olha que não é pouco — estamos falando de um salto assustador de 40% comparado com o mesmo período do ano passado. Quem diria, não é mesmo?
Os números que impressionam
Entre janeiro e setembro deste ano, pasmem, 2.634 brasileiros foram repatriados à força de outros países. A coisa está feia mesmo. E se você acha que é só impressão, os dados oficiais mostram que em setembro alone — sim, apenas um mês — 328 conterrâneos nossos tiveram que voltar de forma compulsória.
Os Estados Unidos, claro, continuam liderando esse ranking nada glamouroso. Mas Portugal e Reino Unido aparecem logo atrás, mostrando que a crise migratória não se restringe a um só destino.
Mas por que tanto brasileiro sendo deportado?
Bom, aí é que está — segundo as autoridades, a maioria esmagadora dos casos envolve violação das leis de imigração. Gente que tentou a sorte sem a documentação adequada, ultrapassou o tempo permitido de estadia ou, pior ainda, se meteu em trabalhos irregulares.
E tem mais: o governo brasileiro está com uma postura bem diferente do que se via antes. Agora, quando recebe um aviso sobre um cidadão nosso com situação irregular no exterior, a resposta é quase imediata. Eles emitem o documento de volta praticamente no mesmo dia — sem aquela enrolação de antigamente.
O lado humano da história
Imagina só a cena: você está em terra estrangeira, muitas vezes sem falar direito o idioma local, e de repente se vê sendo colocado num avião de volta para casa. O sonho vira pesadelo numa velocidade assustadora.
E o pior — muitos deixam para trás empregos, amigos, às vezes até família. É como se tivessem que recomeçar do zero, mas agora com o estigma de terem sido deportados.
O que me preocupa — e deve preocupar todo mundo — é o que está por trás desse aumento repentino. Será que as condições econômicas aqui no Brasil estão empurrando mais gente para tentar a sorte lá fora? Ou os países de destino estão ficando mais rigorosos?
Provavelmente um pouco dos dois, se você me perguntar.
E agora?
Enquanto isso, o Itamaraty segue orientando — sempre com aquele jeito diplomático — que brasileiros planejando morar no exterior regularizem sua situação desde o primeiro dia. Parece conselho óbvio, mas pelos números, muita gente ainda está ignorando.
Resta saber se essa tendência vai continuar ou se é apenas um pico passageiro. Uma coisa é certa: 2025 já entrou para a história da imigração brasileira — mas não do jeito que gostaríamos.