A Carbonífera Rio Deserto, uma das principais empresas do setor carbonífero no Brasil, decidiu antecipar o fechamento de uma de suas minas em Santa Catarina. O motivo? Uma onda de pedidos de demissão em massa que deixou a operação insustentável.
Segundo fontes internas, a empresa já vinha enfrentando desafios econômicos, mas a saída repentina de funcionários acelerou o processo de desativação. A mina, que estava programada para encerrar atividades nos próximos meses, teve seu fechamento adiantado para julho de 2025.
Impactos econômicos e sociais
O fechamento antecipado da mina deve gerar um efeito dominó na região:
- Perda de empregos diretos e indiretos
- Redução na arrecadação de impostos municipais
- Impacto no comércio local que dependia dos funcionários da mina
Especialistas alertam que a situação reflete uma crise mais ampla no setor carbonífero nacional, afetado tanto por questões ambientais quanto econômicas.
O que diz a empresa?
A Carbonífera Rio Deserto emitiu uma nota afirmando que "tomou a decisão difícil, porém necessária, de antecipar o fechamento devido às circunstâncias operacionais atuais". A empresa prometeu cumprir com todas as obrigações trabalhistas dos funcionários afetados.
Este caso levanta questões importantes sobre o futuro da indústria de carvão no Brasil e os desafios da transição energética em regiões historicamente dependentes deste setor.
