
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, saiu em defesa do governo após críticas sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em entrevista coletiva, ele rebateu acusações de que o Executivo teria agido de forma unilateral na decisão.
"Quem saiu da mesa de negociação não foi o Executivo", afirmou Haddad, sugerindo que foram as instituições financeiras que se recusaram a continuar o diálogo sobre a medida.
O que está em jogo?
A polêmica gira em torno do aumento da alíquota do IOF para operações de crédito, que passou de 0,38% para 1,5%. O governo argumenta que a medida é necessária para equilibrar as contas públicas, enquanto bancos alegam impacto negativo no mercado.
Principais pontos do conflito:
- Governo diz que proposta foi apresentada e discutida previamente
- Setor financeiro afirma que aumento foi surpresa
- Impacto estimado de R$ 8 bilhões nas operações de crédito
- Debate sobre quem arcará com custo adicional
Haddad destacou que o diálogo continua aberto, mas reforçou a importância da medida para o ajuste fiscal. "Estamos dispostos a conversar, mas dentro dos parâmetros necessários para a saúde das contas públicas", completou o ministro.