
O Brasil não está brincando de política comercial. Nesta segunda-feira (12), nosso país soltou o verbo na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos — e a bronca foi pra valer.
Segundo nossos representantes, os americanos inventaram mais uma daquelas sobretaxas que não colam. "Ilegal, inconsistente e claramente motivada por questões políticas internas", disparou o governo brasileiro, sem papas na língua.
O xis da questão
O que está pegando mesmo? Os EUA resolveram aumentar as tarifas de importação em alguns produtos brasileiros — aquela velha história de proteger o mercado interno. Só que, pelo visto, fizeram isso na base do "achômetro", sem seguir as regras do jogo internacional.
"Não tem cabimento", reclama um diplomata que prefere não se identificar. "É como se você marcasse um jogo de futebol e o adversário resolvesse jogar com as mãos quando bem entendesse."
Impacto no bolso
E não é brincadeira não. Essas medidas podem:
- Encarecer produtos brasileiros lá fora
- Reduzir nossa competitividade
- Prejudicar empresas que já estão no sufoco
Mas calma que o Brasil não vai ficar de braços cruzados. Já começou a preparar a defesa com unhas e dentes — e promete mostrar na OMC que os americanos estão jogando sujo.
"É aquela velha história", comenta um economista enquanto toma seu café. "Quando a economia aperta, o protecionismo aparece. Só que agora vamos mostrar que regras são regras."
E agora, José?
O próximo passo? Aguardar os desdobramentos na OMC. Enquanto isso, nossos exportadores seguram a respiração — torcendo para que o bom senso (e as leis do comércio internacional) prevaleçam.
Uma coisa é certa: o Brasil não vai deixar barato. Afinal, como dizem por aí, "de grão em grão, a galinha enche o papo" — e dessa vez, os grãos são argumentos jurídicos sólidos.