A startup brasileira Zig, especializada em soluções de pagamento para o setor de eventos, tornou-se o centro das atenções do mercado de investimentos. A empresa está sendo cotada em aproximadamente 1 bilhão de reais, valor que despertou o interesse de importantes players internacionais, incluindo o gigante chinês Meituan.
Interesse chinês na Zig
Entre os investidores que demonstraram interesse na startup brasileira está a Keeta, empresa de entregas que pertence ao grupo Meituan. A companhia chinesa, conhecida por suas operações diversificadas no setor de tecnologia e serviços, enxerga potencial no modelo de negócios desenvolvido pela Zig.
Quando questionada pela revista VEJA sobre o possível interesse na aquisição, a Meituan manteve o silêncio estratégico, seguindo sua política de não comentar movimentações de mercado. Esta postura é comum entre grandes corporações quando envolvidas em negociações sensíveis.
Firmeza no controle empresarial
Apesar do forte interesse externo e do valuation bilionário, a direção da Zig deixou claro que não pretende abrir mão do controle da empresa. Esta posição demonstra a confiança dos fundadores no potencial de crescimento independente do negócio e sua visão de longo prazo para a companhia.
Nos últimos dois anos, a Zig captou 265 milhões de reais em duas rodadas de investimento, mostrando sua capacidade de atrair capital mesmo mantendo a independência estratégica. Esses recursos têm sido fundamentais para expandir suas operações e consolidar sua posição no mercado de pagamentos para eventos.
Futuro promissor para pagamentos em eventos
A especialização da Zig em soluções de pagamento para o setor de eventos posiciona a empresa em um nicho em crescimento. Com a retomada dos eventos presenciais pós-pandemia e a digitalização dos processos, a demanda por soluções especializadas como as oferecidas pela Zig tende a aumentar significativamente.
O caso da Zig ilustra um fenômeno crescente no ecossistema de startups brasileiro: empresas nacionais atraindo interesse internacional sem abrir mão do controle. Este modelo permite que os fundadores mantenham a visão original do negócio enquanto acessam recursos e parcerias estratégicas globais.