
Parece que o barco está mesmo balançando forte para as empresas brasileiras. E não é tempestade pequena não — é um verdadeiro furacão tarifário vindo dos Estados Unidos que está fazendo água na nossa indústria.
Os números que chegam ao BNDES são de assustar até o mais experiente dos navegadores. Mais de R$ 5 bilhões em pedidos de socorro financeiro já estão sobre a mesa do banco. Isso mesmo, cinco bilhões de reais em empresas que estão literalmente lutando para não afundar.
Quem está sentindo o baque?
A coisa está feia em vários fronts. Aço, alumínio, produtos químicos — parece que não tem setor que escape dessa enxurrada de tarifas. E olha, não são empresas pequenas não. Tem gente grande, com nome no mercado, precisando estender a mão.
Uma situação dessas me faz pensar: será que alguém imaginaria, há alguns anos, que chegaríamos a esse ponto? Empresas que sempre exportaram com tranquilidade agora estão praticamente de joelhos.
- Aço brasileiro — um dos nossos carros-chefe está levando uma rasteira das tarifas
- Alumínio — outro que está sangrando com os aumentos
- Químicos diversos — a lista só cresce, e o prejuízo também
E o pior? A coisa pode piorar ainda mais. Os especialistas que acompanham essa novela — porque virou uma novela, e das dramáticas — alertam que essa é só a ponta do iceberg.
O BNDES na berlinda
O banco, que normalmente é visto como aquela âncora em tempos de mar bravio, agora está com a agenda lotada de reuniões de emergência. São mais de 30 empresas já na fila, batendo na porta em busca de uma tábua de salvação.
Mas cá entre nós — será que o BNDES tem fôlego para salvar todo mundo? R$ 5 bilhões não é brincadeira, mesmo para um banco desse porte.
O que me preocupa é o efeito dominó. Se essas empresas começarem a afundar de verdade, quantos empregos vão junto? Quantas cidades que dependem dessas indústrias vão sentir o baque?
Pensando bem, essa história de guerra comercial sempre pareceu algo distante, coisa de noticiário internacional. Agora, ela bateu na nossa porta — e com força total.
Enquanto isso, nos corredores do poder e nas salas de diretoria, a pergunta que não quer calar: até quando essa tempestade vai durar? E, mais importante — quantos vão conseguir sobreviver até ela passar?
Uma coisa é certa: o cenário está mudando rápido, e o Brasil precisa se adaptar ainda mais rápido. Do contrário, o prejuízo pode ser muito maior do que esses R$ 5 bilhões já assustadores.