Setor cerâmico em SC enfrenta desafios com custos e logística: tradição ameaçada
Setor cerâmico em SC: custos e logística ameaçam polo tradicional

O tradicional polo cerâmico de Santa Catarina, um dos mais importantes do Brasil, está enfrentando desafios significativos devido ao aumento dos custos operacionais e às complicações logísticas. Esses fatores ameaçam a competitividade do setor, que há décadas impulsiona a economia da região.

Os principais desafios

Entre os principais problemas enfrentados pelas empresas do setor estão:

  • Aumento dos custos de energia e insumos: Os preços da energia elétrica e das matérias-primas subiram consideravelmente, pressionando as margens de lucro.
  • Dificuldades logísticas: A falta de infraestrutura adequada para transporte e distribuição encarece os produtos e atrasa entregas.
  • Concorrência internacional: Produtos importados, especialmente da China, têm ganhado espaço no mercado brasileiro devido a preços mais baixos.

Impacto na economia local

A indústria cerâmica é uma das principais geradoras de empregos em Santa Catarina, especialmente em cidades como Criciúma, Tubarão e Urussanga. A crise no setor pode levar ao fechamento de fábricas e ao aumento do desemprego, afetando toda a cadeia produtiva.

"Estamos vivendo um momento crítico. Se não houver apoio do governo e investimentos em infraestrutura, podemos perder nossa posição de destaque no mercado", alerta um empresário do setor que preferiu não se identificar.

Possíveis soluções

Especialistas sugerem algumas medidas para reverter o cenário:

  1. Incentivos fiscais para reduzir a carga tributária das empresas.
  2. Investimentos em infraestrutura logística, como melhoria de rodovias e ferrovias.
  3. Programas de inovação tecnológica para aumentar a produtividade e reduzir custos.

O futuro do polo cerâmico catarinense depende de ações rápidas e eficazes. A manutenção dessa tradição industrial é crucial não apenas para a economia local, mas para todo o país.