
Eis que chega mais uma jogada do governo federal para turbinar a indústria nacional. Nesta segunda-feira, o presidente Lula vai desembainhar uma nova linha de crédito – coisa séria, viu? – especificamente desenhada para o setor industrial. A informação, confirmada por fontes do Planalto, promete agitar o mercado.
Não é só mais um anúncio qualquer. A coisa envolve números robustos e prazos alongados, com aquela pitada de juros subsidiados que todo empresário adora. O objetivo? Nada menos que injetar fôlego novo na máquina produtiva do país, que ainda patina pós-pandemia.
Os Detalhes que Importam
Olha só como vai funcionar: os recursos virão do BNDES e de bancos públicos, é claro. Mas a sacada está nas condições. Juros abaixo do mercado, carência generosa e um focão em setores estratégicos. Inovação tecnológica, automação e sustentabilidade estão no topo da lista.
— É uma janela de oportunidade rara — comenta um assessor ministerial, sob condição de anonimato. — Muitas empresas precisam modernizar linhas de produção, mas travam na hora do empréstimo.
E tem mais. A linha não discrimina porte. Desde o pequeno fornecedor até a multinacional instalada aqui pode correr atrás. Desde que, claro, comprove projetos de aumento de produtividade ou inovação.
O Timing Político
Ninguém se engane: a medida não nasceu num vácuo. Ela chega num momento delicado. A indústria cresceu menos que o esperado no primeiro trimestre, e o governo sente a pressão por resultados palpáveis. É também uma resposta indireta aos críticos que acusam o Planalo de neglecto com o setor produtivo.
Lula, sabe-se, adora um anúncio simbólico. E fazer isso numa segunda-feira, início de semana útil, não é por acaso. Quer gerar manchete, eco na mídia e, principalmente, movimento nas agências bancárias.
O que esperar? Bom, o diabo sempre mora nos detalhes operacionais. Taxas efetivas, burocracia para acesso, critérios de elegibilidade… tudo isso será esmiuçado no evento. Mas a mensagem política já está clara: o governo está de olho na indústria.
Resta saber se o setor privado vai abraçar a iniciativa ou encarar com ceticismo – como, convenhamos, é de praxe no meio empresarial quando o assunto é crédito dirigido.