
Parece que o fantasma da inflação está, finalmente, perdendo força. Dados fresquinhos do Banque Central mostram que os especialistas estão revendo suas previsões para baixo — e isso é um alívio para quem já estava vendo o orçamento doméstico virar pó.
A última FOCUS, aquela pesquisa que reúne as expectativas dos economistas mais antenados do mercado, trouxe uma queda na projeção para 2025: de 5,08% para 5,05%. Parece pouco? Pode até ser, mas quando se trata de inflação, cada décimo conta — principalmente para quem vive de salário mínimo.
O que está por trás dessa mudança?
Ah, os analistas estão otimistas (ou menos pessimistas) por alguns motivos:
- A política monetária apertada do BC começa a dar sinais de efeito
- Commodities internacionais estão mais comportadas
- O governo promete (de novo) um ajuste fiscal sério
Mas calma lá! Ninguém está soltando fogos ainda. Como diria minha avó: "De boas intenções, o inferno está cheio". Ainda tem muita água pra rolar debaixo dessa ponte.
E para este ano?
Para 2024, a turma do mercado manteve a estimativa em 3,80%. Parece que o IPCA vai se comportar — ou pelo menos não fazer muita bagunça. Mas sabe como é né? Economia é igual previsão do tempo: acerta mais quando olha pra janela do que nos modelos complexos.
O fato é: se essas projeções se confirmarem, o brasileiro médio pode respirar um pouco mais aliviado. Menos inflação significa menos aperto no orçamento, menos chororô no mercado e, quem sabe, até um real que não parece papel de bala.
Mas fica o alerta: em economia, otimismo em excesso costuma acabar em lágrimas. Melhor manter os pés no chão e a carteira bem guardada.