
Parece que o dragão da inflação está finalmente sendo domado — ou pelo menos é o que os números mais recentes sugerem. Pela 12ª vez seguida, aqueles que vivem de decifrar os humores do mercado financeiro baixaram suas apostas para o IPCA no próximo ano.
Não é pouca coisa: estamos falando de um movimento consistente, mês após mês, como se fosse uma maré que teima em recuar. E olha que nem precisou de mágica — apenas a velha e boa (ou má, depende do ponto de vista) realidade econômica batendo à porta.
Os números que fazem diferença
Os últimos boletins do Banco Central mostram que a expectativa média para a inflação em 2025 caiu de 3,80% para 3,76%. Pode parecer insignificante para quem está no supermercado sentindo no bolso o peso dos preços, mas no mundo dos economistas essa migalha faz toda a diferença.
Detalhe curioso: enquanto os analistas de bancos privados ficaram mais otimistas, reduzindo suas projeções, os institutos de pesquisa mantiveram a mesma previsão de meses anteriores. Quem está certo? Bom, só o tempo — e os próximos boletins do IBGE — dirão.
E o consumidor no meio disso tudo?
Para o brasileiro comum, que mal consegue acompanhar essas reviravoltas numéricas, o importante é saber uma coisa: a tendência é de alívio. Mas calma lá, não é hora de soltar foguete ainda. A inflação pode estar dando trégua, mas os preços das prateleiras? Esses teimam em não retroceder.
E tem mais: os mesmos especialistas que comemoram a queda nas expectativas já avisam — 2025 pode trazer novos desafios. Afinal, economia é como maré: hoje está baixa, amanhã... bem, melhor não fazer muitas promessas.