
Parece que a Taurus está jogando no modo "pré-guerra comercial". O CEO global da empresa, Salesio Nuhs, soltou o verbo em entrevista exclusiva: "Temos estoque suficiente para aguentar 90 dias de vendas nos EUA se as tarifas de Trump realmente entrarem em cena". E olha que não é pouco – o mercado americano responde por quase 40% do faturamento da marca.
O clima? Tenso, mas preparado. Enquanto o ex-presidente americano ameaça aumentar impostos sobre produtos importados (de novo!), a fabricante brasileira já começou a mover suas peças no tabuleiro geopolítico. "Estamos estudando alternativas logísticas e comerciais", confessou Nuhs, sem entrar em detalhes – mas deixando no ar aquela sensação de que tem carta na manga.
E agora, José?
Se as tarifas vingarem, pode vir um baile:
- Preços das armas Taurus podem subir até 20% nos EUA
- Margens de lucro seriam comprimidas num mercado ultracompetitivo
- Consumidores americanos – fiéis à marca – poderiam migrar para concorrentes
Mas calma lá! A empresa não está de braços cruzados. Além do estoque estratégico, estão "acelerando negociações com distribuidores" para amortecer o impacto. "Já passamos por isso antes", filosofou o CEO, lembrando as turbulências do governo Trump 1.0.
E o Brasil nessa história? Bom, enquanto os ânimos políticos esquentam, a Taurus segue disparando – literalmente. No primeiro trimestre, as vendas bateram recorde, puxadas justamente pelo apetite americano por armas. Ironia do destino ou estratégia brilhante? Só o tempo dirá.