
Eis que o mundo econômico treme de novo. Donald Trump, aquele mesmo que não sai dos holofotes, decidiu pôr lenha na fogueira das relações comerciais internacionais. O ex-presidente dos EUA anunciou — com aquela cara de quem não está nem aí — um novo pacote de tarifas contra produtos chineses. E adivinha só? O Brasil pode acabar levando um golpe indireto nessa briga de gigantes.
O que está pegando?
Trump, sempre polêmico, quer aumentar as tarifas em mais de 60% para certos produtos da China. Não é brincadeira. A medida, que deve entrar em vigor no próximo trimestre, mira principalmente setores de tecnologia e manufaturados. "Eles nos roubam há décadas", disparou o republicano em seu estilo característico.
Mas calma lá, não é só uma questão de vingança. O mercado internacional já começa a sentir o baque:
- As bolsas asiáticas caíram como dominó
- O dólar deu uma guinada estranha
- E os analistas estão com dor de cabeça tentando prever o que vem por aí
E o Brasil nessa história?
Pois é, meu caro. Nossa economia, que já não está lá essas coisas, pode sofrer efeitos colaterais. Especialistas ouvidos pelo G1 alertam: "Quando os elefantes brigam, o capim sofre". E nós somos o capim nessa analogia, caso você não tenha percebido.
Os principais pontos de atenção:
- Nossas exportações de commodities podem ficar no meio do fogo cruzado
- O preço de produtos eletrônicos importados deve subir — e muito
- A China pode redirecionar investimentos que estavam de olho no Brasil
Não é alarmismo, é matemática básica. Com a China apertada, ela vai querer compensar em algum lugar. E adivinha quem sempre aparece no radar? Exato, nós mesmos.
Reações pelo mundo
Enquanto isso, no front internacional:
— A União Europeia já começou a coçar a cabeça, tentando calcular os estragos
— O governo chinês chamou a medida de "absurda" e prometeu retaliação
— E os mercados? Bem, os mercados estão fazendo o que sempre fazem: entrando em pânico primeiro e pensando depois
Curiosamente, alguns setores brasileiros até podem se beneficiar. A indústria nacional de eletrônicos, por exemplo, vê nisso uma oportunidade rara. "Pode ser nossa chance de crescer", comentou um empresário que preferiu não se identificar — medo de azar, sabe como é.
No fim das contas, uma coisa é certa: 2025 promete ser um ano... digamos, interessante para a economia global. E o Brasil, como sempre, no olho do furacão.