
O jogo das tarifas está prestes a virar. Numa reviravolta que deixou muitos de boca aberta, um alto escalão do governo dos Estados Unidos soltou o verbo: o tão esperado — e temido — anúncio sobre as novas alíquotas deve sair até sexta-feira. Mas calma, não é só notícia ruim.
Segundo fontes que acompanham o assunto de perto (e que preferem não ter os nomes estampados por aí), há uma brecha interessante no meio desse emaranhado burocrático. Produtos que não têm produção local no Brasil podem escapar da facada tarifária. Algo como um "vale-refúgio" para itens estratégicos.
O que está em jogo?
Imagine a cena: de um lado, os exportadores brasileiros roendo as unhas. Do outro, o governo americano tentando equilibrar protecionismo com diplomacia. No meio disso tudo, uma lista de produtos que pode virar um verdadeiro campo minado — ou um oásis de oportunidades, dependendo do que você vende.
- Prazos apertados: A equipe do secretário trabalha contra o relógio para finalizar os detalhes
- Exceções que valem ouro: Itens sem similar nacional podem ganhar alívio imediato
- Efeito dominó: Setores como aço e agricultura estão na mira, mas nem tudo está perdido
Curiosamente, essa movimentação acontece num momento em que o dólar dá sinais de cansaço e os preços das commodities parecem querer subir de novo. Coincidência? Difícil dizer. O que sabemos é que até o fim da semana o tabuleiro comercial pode mudar completamente.
E agora, Brasil?
Parece que o Itamaraty vai ter que colocar os pauzinhos na mesa e negociar como nunca. Alguns analistas — aqueles que sempre têm um palpite na ponta da língua — já falam em "danos controlados". Outros, mais pessimistas, preveem tempestade perfeita.
Uma coisa é certa: na economia globalizada de hoje, até um simples anúncio tarifário pode virar uma bola de neve. Ou melhor, uma avalanche. Resta saber se o Brasil vai conseguir escapar ileso ou se vai ter que pagar para ver.