Guerra Fiscal EUA-Brasil: Empresários e Consumidores Americanos Entram na Justiça Contra Taxação
EUA: Empresas e consumidores reagem a taxação do Brasil

Parece que a corda estourou do lado de lá. A decisão do Brasil de taxar imports de países que distorcem a concorrência com subsídios – leia-se, os Estados Unidos – não caiu nada, mas nada bem no mercado americano. E olha que a gente tá falando de gente grande, hein?

Não são só os grandes conglomerados que tão sentindo o baque. O cidadão comum, o John e a Jane Doe lá de Ohio ou do Texas, também começaram a gritar. O preço de produtos que dependem do aço e do algodão brasileiro, por exemplo, deu um pulo. E aí, claro, a reclamação sobe direto para os gabinetes em Washington.

O Xis da Questão: A Retaliação Brasileira

A treta começou, na verdade, há tempos. Os EUA sempre subsidiaram pesado seus produtores de algodão – uma prática que a OMC já considerou ilegal várias vezes. O Brasil, cansado de jogar o jogo e sempre perder, resolveu bater o pé. A medida de retaliação, aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), é uma resposta direta a isso. Não é pirraça, é estratégia comercial pura.

E estratégia que, diga-se de passagem, está funcionando. A dor de cabeça para o governo Biden é real. A pressão interna é um caldeirão prestes a ferver. É uma sinuca de bico: ou segura a barra dos agricultores americanos e leva na tarifa, ou cede às regras internacionais e enfrenta o lobby poderoso de dentro de casa.

E Agora, José?

O que esperar desse cabo de guerra? Bom, especialistas em comércio exterior – aqueles que realmente entendem do riscado – acreditam que isso pode forçar uma mesa de negociação. De verdade desta vez, não aquelas conversinhas de praxe.

O Brasil mostrou que tem cartas na manga e está disposto a usá-las. O recado foi dado: não vamos mais ficar assistindo calados. O jogo mudou. E, ironicamente, foi a insatisfação do consumidor americano – aquele que o governo juva proteger – que virou a chave.

Fica o suspense no ar. Será que os EUA vão recuar? Ou a guerra comercial só está começando? Uma coisa é certa: o mundo todo está de olho.