
Parece que o Brasil finalmente está respirando aliviado no front do emprego. Os números divulgados pelo IBGE nesta semana mostram uma queda expressiva na taxa de desocupação — coisa que não víamos desde os tempos da Copa das Confederações, lá em 2012. E olha que, na época, até o Neymar ainda tinha cabelo!
Segundo os dados, o índice caiu para 7,9% no trimestre encerrado em julho. Um alívio e tanto, considerando que há dois anos estávamos nadando em dois dígitos. Mas calma, não é hora de soltar foguete ainda — a economia é como um bolo de festa: pode até crescer, mas se não for bem distribuído...
O que explica essa melhora?
Os especialistas apontam três fatores principais:
- A retomada do setor de serviços — aquele que emprega metade do país
- O crescimento da informalidade (sim, isso conta nas estatísticas)
- O aumento do trabalho por conta própria
E tem mais: a região Nordeste, tradicionalmente a mais afetada, apresentou a maior queda. Quem diria, hein? Até o sertão está dando sinais de vida no mercado de trabalho.
Mas nem tudo são flores
Se por um lado o desemprego caiu, por outro o rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou estagnado. Traduzindo: mais gente trabalhando, mas sem ganhar muito mais por isso. É como se o país tivesse trocado a feijoada completa pelo prato feito — enche a barriga, mas não nutre tanto.
E atenção: esses números não consideram os quase 5 milhões de desalentados — aqueles que simplesmente desistiram de procurar emprego. Se incluíssemos essa galera, o cenário ficaria bem menos animador.
No final das contas, a economia brasileira parece estar dando sinais de recuperação, mas ainda tem muito chão pela frente. Como dizia meu avô: "Quando a esmola é demais, o santo desconfia". Vamos acompanhar os próximos capítulos!