
Eis que a capital paulista resolveu botar a mão na massa — e no cadastro de desempregados. Nesta quinta (15), a Prefeitura de São Paulo anunciou um pacote de medidas pra tapar um buraco de 10 mil vagas no Banco de Reservas de Apoio Social (BRAS). E olha que não é só discurso: tão prometendo agilidade nos processos, capacitação e até ajuda com documentação.
Detalhes que importam:
- Foco em áreas como saúde, educação e serviços urbanos — setores que sempre precisam de braços (e cérebros) extras
- Vagas pra todos os níveis de escolaridade, desde quem nem terminou o ensino médio até pós-graduados
- Prioridade pra quem tá há meses no desemprego e jovens de 18 a 24 anos no primeiro emprego
Como vai funcionar na prática?
Parece que finalmente alguém entendeu que burocracia e desemprego não combinam. Tão prometendo reduzir a papelada, com cadastro único que vale pra várias oportunidades. E tem mais: quem se inscrever vai ter acesso a cursos rápidos — daqueles que realmente ensinam algo útil, não só cumprem tabela.
"É uma chance real pra quem tá no sufoco", comentou um funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, enquanto organizava pilhas de formulários. A meta? Preencher todas as vagas até o final do ano, mesmo sabendo que a economia não tá lá essas coisas.
O pulo do gato
Diferente de outros programas, esse parece ter aprendido com erros passados. Vão usar um sistema de matching inteligente (nada daqueles algoritmos que mandam pedreiro pra vaga de designer). E o melhor: prometem feedback em até 15 dias — quem já procurou emprego sabe que isso é raridade.
As inscrições abrem semana que vem, mas os preparativos já começaram nos Centros de Apoio ao Trabalho espalhados pela cidade. Só não vale deixar pra última hora, porque quando a notícia pegar, a fila virtual vai ser maior que a da padaria domingo de manhã.