Inflação no Brasil: O que pensa um grande banco dos EUA sobre o nosso cenário econômico?
O que os EUA pensam da inflação no Brasil?

Não é todo dia que um gigante financeiro dos Estados Unidos resolve esmiuçar os nossos problemas domésticos. Mas quando o faz, é melhor prestar atenção. Dessa vez, o alvo foi a inflação brasileira — aquela velha conhecida que insiste em complicar a vida do consumidor.

Segundo analistas do banco — que prefere manter certo sigilo, mas sabemos que está entre os cinco maiores do mundo —, o Brasil está numa encruzilhada econômica digna de novela das nove. "O cenário é peculiar", admitem, entre cifras e gráficos que mostram uma inflação teimosa, mas não totalmente fora de controle.

Os números que preocupam (e os que trazem alívio)

Olha só essa contradição: enquanto os preços dos alimentos deram uma trégua — graças a safras generosas e um dólar menos agressivo —, serviços e educação continuam subindo como foguete. Quem tem filho em escola particular sabe bem do que estou falando.

O relatório destaca três pontos cruciais:

  • A inflação de serviços, que parece ter pegado carona na pandemia e não quer descer
  • O impacto dos combustíveis — sempre eles — no bolso do brasileiro
  • E aquela velha história: quando os juros vão mesmo começar a aliviar?

"Não é tão simples quanto parece"

Os economistas gringos foram categóricos: "O Banco Central brasileiro está numa sinuca de bico". Por um lado, segurar a inflação; por outro, não estrangular o crescimento econômico que mal começou a respirar. Difícil, né?

E tem mais: eles apostam que a taxa Selic deve cair — mas não tão rápido quanto o mercado espera. "O Copom vai pisar em ovos", preveem, sugerindo quedas graduais ao longo do ano.

Ah, e sobre aquela história de recessão global? Parece que o Brasil pode escapar por pouco, mas — sempre tem um mas — dependendo muito de como a China se comportar nos próximos meses. Nada como nossos parceiros comerciais para complicar a vida, não é mesmo?