
Parece que o universo financeiro resolveu apertar o botão do turbilhão na próxima semana. Entre reuniões do COPOM e do FED, dados de inflação e possíveis movimentos no dólar, o investidor vai precisar de café forte e estômago preparado.
Não é exagero dizer que teremos uma "supersemana" — aquelas que fazem até os traders mais experientes morderem as unhas. E olha que nem estamos falando de jogos da Copa do Mundo...
O que está em jogo?
Primeiro, o COPOM decide a taxa Selic na terça (3). Todo mundo já espera mais um corte — a questão é saber se será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. Enquanto isso, do outro lado do mundo, o FED também vai anunciar sua decisão na quarta (4).
Ah, e como se não bastasse:
- IPCA de novembro sai na terça
- Dados do PIB americano na quarta
- Relatório de emprego nos EUA na sexta
Parece aquela lista de compras que você faz antes do Natal — só que em vez de presentes, são possíveis gatilhos para volatilidade.
E o dólar nisso tudo?
Bom, se tem uma coisa que não gosta de ficar parada, é a cotação do dólar. Com tanta notícia importante concentrada, é como jogar pingue-pongue numa montanha-russa. Especialistas alertam que podemos ver movimentos bruscos, especialmente se o FED der sinais mais "dovish" ou "hawkish" do que o esperado.
— "É hora de segurar as pontas", comenta um analista, enquanto ajusta seu fone de ouvido para acompanhar os mercados asiáticos.
Bolsa de valores: montanha-russa à vista?
Para quem investe em ações, a semana pode ser daquelas que testam o psicológico. Entre possíveis reações ao COPOM e aos dados internacionais, o Ibovespa pode alternar entre ganhos expressivos e quedas abruptas — tudo no mesmo dia.
Dica de veterano: não caia na tentação de acompanhar minuto a minuto. A menos, é claro, que você goste de adrenalina.
E aí, preparado para a maratona? Uma coisa é certa: quando a poeira baixar na sexta-feira, muitos vão precisar de um bom descanso — e talvez um drink.