Parece que o dragão da inflação está perdendo um pouco o fôlego — pelo menos é o que sugere a nova projeção do Itaú Unibanco. O banco, que sempre foi um termômetro confiável da economia, acabou de surpreender o mercado com uma revisão para baixo nas suas estimativas.
De repente, aquela previsão assustadora de 3,7% para o IPCA em 2025 caiu para 3,4%. Pode não parecer muita coisa, mas no mundo dos economistas — onde cada décimo porcentual é disputado com unhas e dentes — isso é quase um terremoto.
O que está por trás dessa mudança?
Segundo os analistas do Itaú, três fatores principais estão puxando essa revisão:
- O comportamento mais dócil dos preços dos alimentos (graças a Deus!)
- Uma certa acomodação nos serviços — que teimavam em subir sem parar
- E aquele velho efeito estatístico que sempre aparece quando menos esperamos
"A gente vinha achando que a inflação ia ficar mais teimosa, mas os números recentes mostraram outra história", comentou um economista que prefere não se identificar — afinal, ninguém quer ser o cara que "errou a mão" nas previsões.
E o que isso significa na prática?
Bom, se você tá pensando em financiar aquele apartamento ou trocar de carro, pode respirar um pouco mais aliviado. Com inflação mais baixa, o Banco Central tende a ser menos agressivo nos juros. Traduzindo: crédito mais barato no horizonte.
Mas calma lá! Não é hora de sair gastando como se não houvesse amanhã. A equipe do Itaú avisa que ainda tem muita incerteza no ar — afinal, estamos no Brasil, onde até o imprevisível pode surpreender.
E olha só que curioso: enquanto o Itaú baixou sua estimativa, outros bancos continuam com as previsões mais conservadoras. Parece que ninguém quer dar o braço a torcer primeiro nesse jogo de adivinhação econômica.
No fim das contas, uma coisa é certa: a inflação continua sendo aquela visita chata que nunca sabemos quando vai embora de vez. Mas pelo menos, por enquanto, ela parece estar arrumando as malas.
