
Parece que a inflação nos Estados Unidos resolveu tirar férias em julho — pelo menos é o que sugerem os números divulgados nesta quarta. O temido fantasma dos preços subindo descontroladamente? Nada disso. O índice de preços ao consumidor (IPC) ficou estacionado nos 2,7%, mesma marca de junho.
Os economistas, aqueles eternos cartomantes de números, já esperavam por isso. A mediana das projeções apontava para 2,7%, e o resultado veio como um aluno aplicado que só tira nota 7. Nem mais, nem menos.
O que dizem os números?
Detalhando um pouco mais (porque só a manchete não conta a história toda):
- Inflação mensal: 0,2% — igualzinho ao mês anterior
- Núcleo duro (excluindo comida e energia): 0,2% também
- Comparado ao ano passado? 2,7%, como já dissemos
E os preços da energia, sempre aqueles rebeldes sem causa? Caíram 0,1% em julho. Já os alimentos, esses sim, subiram 0,2% — quem nunca foi ao mercado e saiu com a carteira mais leve?
E agora, Fed?
Esses dados são como um prato cheio para o Federal Reserve. Aquele dilema de "cortar ou não cortar juros" continua mais vivo do que nunca. Com a inflação comportadinha (mas ainda acima da meta de 2%), a decisão fica no famoso "depende".
— O mercado já está apostando em um possível corte em setembro — comenta um analista, enquanto ajusta os óculos. — Mas o Fed pode querer esperar mais um pouquinho.
Enquanto isso, Wall Street oscila como barco em mar revolto. Os investidores? Esses vivem entre a esperança e o ceticismo, como torcedores num jogo decisivo.
Uma coisa é certa: o verão americano pode estar quente, mas a inflação pelo menos está dando uma trégua. Até quando? Bem, aí já é outra história...